Comunidades

 

Novo Tópico


Osvaldo Esterquile Júnior
Moderador
Osvaldo Esterquile Júnior
Segurança/Aventura Natural

Tirolesas – Porque um bom projeto técnico e manutenção frequente são fundamentais
  • 24/04/2024
  • 0

Cada vez se fala mais em experiências no turismo, e um bom exemplo de atividade que promete diversão garantida é a tirolesa, onde o praticante é preso com mosquetões a uma cadeira de alpinismo, e se desloca de um local a outro por um cabo.. Há também as tirolesas em que o praticante apenas segura em uma manopla e deslisa até a água.

Além de inclusiva, vivenciando a experiência, o participante curte a adrenalina e as belas paisagens que só a tirolesa pode proporcionar. Mas ao que devemos nos atentar em relação à segurança deste tipo de atividade?

Antes de tudo, é crucial que os equipamentos estejam em perfeitas condições, desde as cordas até os mosquetões e arneses. Além disso, os operadores devem ser treinados e certificados para garantir uma operação segura. O uso do capacete é obrigatório, e o pessoal que opera o equipamento deve ser qualificado. Os usuários também devem seguir todas as instruções fornecidas pelos operadores, incluindo o uso correto dos equipamentos de segurança e a posição adequada durante a descida. Peso máximo, altura mínima e demais
detalhes devem estar visíveis. Mas é importante lembrar que a segurança em tirolesas começa na instalação.

É fundamental que esta seja realizada por profissionais qualificados, seguindo as normas de segurança específicas para esse tipo de atividade. Os pontos de ancoragem devem ser escolhidos com cuidado, levando em consideração a resistência do solo e a estabilidade da estrutura.

As cordas devem ser de alta qualidade e adequadamente tensionadas para evitar oscilações excessivas durante a utilização. Também é importante realizar inspeções regulares para verificar possíveis desgastes nos materiais e reparar qualquer dano que possa vira a ocasionar um acidente.

É necessário que a atividade tenha um projeto técnico assinado por profissional habilitado, e é dever da direção do local que oferece a atividade ter à disposição dos órgãos de fiscalização a ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) do Projeto assim como ART de Operação e Manutenção, assinada por um Engenheiro.

O ideal é que o projeto já contenha uma orientação de manutenção frequente e que estas orientações sejam cumpridas. Inspeções regulares e manutenção preventiva são essenciais para garantir a integridade estrutural das plataformas de lançamento e de chegada, bem como das próprias linhas de tirolesa.

Apenas com atenção a estes detalhes, a descida pode ser segura e a diversão realmente garantida.
Osvaldo Esterquile Júnior
Moderador
Osvaldo Esterquile Júnior
Segurança/Aventura Natural

Excesso de confiança e perigo - uma linha tênue
  • 05/04/2024
  • 0

O caso de um guia de turismo, de 36 anos, que foi atingido por um relâmpago enquanto acompanhava um grupo até o alto da Pedra da Gávea, no Rio de Janeiro, faz pensar que por mais experiente que um guia seja, ele também não está livre de ser vítima de um acidente de causa natural.

No total, o passeio na Pedra da Gávea dura duas horas de subida e outras duas horas na descida, e alterna entre trilha e uso de corda de rapel. Com tempo nublado, o guia e o restante do grupo decidiram prosseguir com a atividade, quando a chuva chegou de repente. Neste caso, os 10 anos de experiência do guia não evitaram que sofresse um acidente.

O papel do guia de turismo é justamente garantir que a operação da atividade seja realizada de forma segura e cabe a este profissional também antecipar situações potencialmente perigosas. Não compete ao turista a tomada de decisões que afetem diretamente a segurança do grupo.

A ABNT NBR ISO 21102 é uma norma técnica que estabelece diretrizes para o turismo de aventura, mais especificamente em relação à competência do pessoal líder. Essa norma define os requisitos e as competências necessárias para os líderes que conduzem atividades de turismo de aventura, visando garantir a segurança e a qualidade da experiência para os participantes.

É essencial também que os participantes estejam bem-informados sobre os riscos envolvidos nessas atividades e saibam como se preparar e agir em diferentes situações. Cabe ao guia fazer com que os participantes compreendam quando a atividade não tem condições de ser levada adiante por força maior. Além disso, é importante incentivar uma cultura de segurança entre os participantes, incentivando a comunicação aberta e a colaboração em equipe, e os operadores turísticos devem estar preparados para responder prontamente e eficazmente a quaisquer preocupações.

Na ocasião do acidente com o guia, o Parque Nacional da Tijuca esclareceu que a Pedra da Gávea não possui para-raios por ser um ambiente natural remoto, e disse ainda que “Em dias com chuvas acompanhada de trovões e raios, não é recomendado que se faça caminhada, trilha, escalada e/ou outra atividade a céu aberto devido aos riscos que naturalmente existem nesses ambientes abertos”.

A quem cabe a segurança do visitante? Até onde vai a autonomia do guia e do visitante? Estas questões precisam estar claras entre operadores e administração dos locais. Isso pode incluir a realização de briefings de segurança antes do início da atividade, a demonstração do uso adequado de equipamentos de proteção individual e até o cancelamento da atividade caso necessário.

Antecipar cenários possíveis e determinar os procedimentos que devem ser realizados em cada caso, bem como treinar a equipe para emergências é fundamental para os locais, por sua vez. Essa abordagem proativa é essencial para garantir que todos possam desfrutar dessas atividades de forma segura e gratificante.
Edson Moroni Vicente Cardoso Marques
Marketing

96 milhões de observadores de aves nos Estados Unidos - Um mercado gigante no turismo
  • 01/03/2024
  • 0

Mais da metade da população dos Estados Unidos com 16 anos ou mais, realizou observação da vida silvestre em 2022.

De toda a vida selvagem nos Estados Unidos, as aves foram o maior foco dos observadores de vida silvestre entrevistados em 2022. Aproximadamente 96,3 milhões de pessoas observaram aves ao redor de casa e em viagens em 2022. Uma grande maioria, 95% (91,1 milhões), observou aves selvagens ao redor de casa, enquanto 44% (42,6 milhões) fizeram viagens fora de casa para observar aves selvagens. Os participantes tiveram uma média de 78 dias de observação de aves em 2022, com 67 dias para observadores ao redor de casa. Observadores fora de casa tiveram uma média de 34 dias.

63% de todos os dólares gastos em 2022 em recreação relacionada à vida silvestre foram devidos à observação da vida silvestre, cujos participantes com 16 anos ou mais gastaram US$ 250,2 bilhões, uma média de US$ 2.188 por pessoa. 67% de todos os observadores de vida silvestre gastaram dinheiro em seu hobby.
Os observadores de vida silvestre gastaram US$ 42,1 bilhões em viagens para realizar suas atividades. Isso representa 17% de seus gastos totais relacionados à observação da vida silvestre.

Além desses dados, outra plataforma que nos ajuda a compreender melhor sobre o segmento de aviturismo (observação de aves) e que mostra uma visão macro do mercado norte americano é o ebird, que consiste em uma plataforma de ciência cidadã, onde os observadores de aves, podem realizar suas listas de observação de aves e agregar fotos,vídeos e sons das aves. São quase 700 mil usuários cadastrados nos Estados Unidos na plataforma que tem como objetivo observar aves.

Nessa breve análise podemos entender um pouco melhor sobre o mercado de turismo de observação de aves e vida silvestre nos Estados Unidos, como um dos principais países emissores do público. O Brasil é sim a potencial no turismo de vida silvestre e poderá se tornar do turismo de observação de aves, com 1971 espécies de aves, diversos biomas e prestadores de serviços especializados! Esse artigo tem como objetivo infomar e mostrar ao gestores públicos e privados o tamanho do mercado de turismo de observação de aves nos Estados Unidos!

Fonte: US Department of the Interior, US Fish and Wildlife Service, “National survey of fishing, hunting, and wildlife-associated recreation, 2022.
Ronaldo Flaviano de Souza Junior
Moderador
Ronaldo Flaviano de Souza Junior
Gestão de Destinos

Preservação dos Ecossistemas: O Poder da Comunidade na Conservação Ambiental
  • 28/02/2024
  • 1

A preservação dos ecossistemas não é apenas uma missão científica, mas um compromisso que floresce quando a comunidade local se torna parte ativa desse esforço.

Um exemplo notável é o Movimento Mundial de Limpeza, que mobiliza voluntários em todo o mundo para limpar praias, rios e áreas naturais. Essa iniciativa não apenas restaura a beleza natural, mas também fortalece o senso de responsabilidade ambiental entre os participantes.

Comunidades que se envolvem na preservação dos ecossistemas muitas vezes implementam práticas sustentáveis em seu cotidiano.

Ao engajar a comunidade, surgem oportunidades para programas educativos. Iniciativas como trilhas interpretativas, palestras e oficinas promovem a compreensão dos ecossistemas locais.

O conhecimento adquirido incentiva a tomada de decisões conscientes, como escolhas de consumo mais sustentáveis e a participação em projetos de reflorestamento.

Nos comentários, compartilhe suas ideias sobre como a comunidade local pode desempenhar um papel ativo na preservação dos ecossistemas.

Ao unir esforços, podemos transformar cada bairro em um bastião da natureza, garantindo um futuro mais verde e equilibrado para todos.

Que a discussão nos inspire a ações concretas, tornando-nos verdadeiros guardiões do nosso ambiente.
Osvaldo Esterquile Júnior
Moderador
Osvaldo Esterquile Júnior
Segurança/Aventura Natural

Análise de Riscos Específicos em Ecoturismo e Turismo de Aventura
  • 26/02/2024
  • 2

Existem várias abordagens para identificar e avaliar os riscos associados a diferentes atividades de ecoturismo e turismo de aventura.
Esta é uma atividade complexa que necessita de uma visão ampla e abrangente, além de uma abordagem honesta e responsável por parte da gestão de qualquer empreendimento.
Análise de risco envolve a identificação de possíveis eventos adversos, a avaliação da probabilidade de ocorrência e do impacto associado a cada evento.
Além de evitar acidentes, é um instrumento importante na definição de medidas em caso de emergência.
Por exemplo, fatores ambientais, como condições climáticas, topografia, flora e fauna locais, devem constar na avaliação dos riscos naturais associados às atividades de ecoturismo e turismo de aventura.
A avaliação dos sistemas de segurança existentes, incluindo equipamentos de segurança, procedimentos operacionais e treinamento de pessoal, para identificar áreas de melhoria e mitigar riscos, também é de uma importância.
Examinar incidentes passados relacionados às atividades de ecoturismo e turismo de aventura pode ajudar na identificação de padrões e na compreensão das causas similares dos acidentes, permitindo assim a implementação de medidas preventivas e gerenciar os riscos identificados.
Com estes dados, pode-se criar uma matriz de risco, uma ferramenta visual que
classifica os riscos com base na probabilidade de ocorrência e no impacto potencial considerando suas consequências, o que permite que os gestores identifiquem e priorizem os riscos mais significativos.
Por fim, consultar especialistas em segurança e em atividades específicas de ecoturismo e turismo de aventura pode fornecer insights valiosos sobre os riscos associados a essas atividades e as melhores práticas para mitigá-los, gerando planos de tratamentos.
Ronaldo Flaviano de Souza Junior
Moderador
Ronaldo Flaviano de Souza Junior
Gestão de Destinos

Conservação da Biodiversidade: Projetos que Transformam a Natureza e as Comunidades
  • 23/02/2024
  • 1

A conservação da flora e fauna locais é uma responsabilidade coletiva que não apenas preserva a beleza natural, mas também sustenta a vida em nosso planeta.

Um exemplo notável é o Projeto Tamar, no Brasil, dedicado à proteção de tartarugas marinhas. Por meio de esforços de pesquisa, educação ambiental e reabilitação de animais, o projeto conseguiu reverter o declínio das populações de tartarugas, impactando positivamente ecossistemas costeiros.

Iniciativas como o Parque Nacional de Yellowstone, nos Estados Unidos, também destacam como a conservação da fauna pode revitalizar ecossistemas. A reintrodução de lobos no parque não apenas equilibrou as populações de animais, mas teve efeitos positivos na vegetação e até nos cursos d'água, ilustrando a interconexão vital entre as diferentes formas de vida.

Ao apoiar projetos de conservação, as comunidades locais frequentemente se beneficiam economicamente, criando empregos e promovendo o turismo sustentável. Além disso, cada indivíduo pode desempenhar um papel crucial, seja através de voluntariado, doações ou simplesmente conscientizando outros sobre a importância da biodiversidade.

Compartilhe nos comentários suas experiências ou ideias sobre projetos de conservação.

Juntos, podemos inspirar ações que não apenas protejam nossa fauna e flora, mas também promovam um equilíbrio harmonioso entre a natureza e as atividades humanas.

Que o compromisso com a conservação se torne uma parte integrante de nosso legado para as gerações futuras.
Sebrae

Polo SEBRAE de Ecoturismo

Uma iniciativa do Sebrae para fortalecer as atividades econômicas por meio Ecoturismo e o Turismo de Natureza nos destinos do Brasil.

Contato

  • Rua Coronel Pilad Rebuá, 2480 - Bonito - Mato Grosso do Sul
  • [javascript protected email address]
  • (67) 3255-6500