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Osvaldo Esterquile Júnior
Moderador
Osvaldo Esterquile Júnior
Segurança/Aventura Natural

Como garantir a segurança durante minhas viagens?
  • 24/06/2024
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Viajar é uma das experiências mais enriquecedoras da vida, permitindo-nos explorar novos lugares, culturas e aventuras. No entanto, uma questão que muitas vezes surge é: "Como garantir a segurança durante minhas viagens?"

Será que os destinos mais populares são realmente os mais seguros? E os lugares menos conhecidos, oferecem riscos maiores ou são, de fato, tesouros escondidos com segurança surpreendente?

Qual é a importância de estar informado sobre as normas locais e os cuidados específicos de cada região ou país?

Explorar essas curiosidades pode não apenas aumentar nossa segurança, mas também enriquecer nossa experiência de viagem. Afinal, estar preparado é uma das melhores maneiras de garantir que nossa jornada seja memorável e livre de preocupações.
Um primeiro item a ser verificado em seu e-book de viagens, pode ser a consulta se o empreendimento que deseja realizar as atividades, tem seu Sistema de Gestão da Segurança certificado pela norma ABNT NBR ISO 21101, através do site: https://abnt.org.br/certificacao/empresas-certificadas/
Osvaldo Esterquile Júnior
Moderador
Osvaldo Esterquile Júnior
Segurança/Aventura Natural

O processo de obtenção de certificação para atividades de ecoturismo
  • 14/06/2024
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O processo de obtenção de certificação para atividades de ecoturismo pode variar dependendo da maturidade do empreendimento e este processo pode exigir tempo, recursos e comprometimento, mas obter uma certificação reconhecida fortalece a reputação da empresa, aumenta a confiança dos clientes e demonstra um compromisso com a segurança, sustentabilidade e a responsabilidade socioambiental. A seguir um resumo do processo:
O primeiro passo é identificar as atividades mais relevantes para certificação.
Uma vez selecionadas as atividades, é importante revisar os critérios e requisitos específicos estabelecidos em normatizações e pela norma geral da certificação. Isso ajudará a entender quais são as expectativas e o que é necessário para atender aos padrões exigidos.
Antes de solicitar a certificação, é importante garantir que todas as áreas estejam em conformidade com os critérios estabelecidos. Isso pode envolver treinamento de equipe, documentação de processos e preparação de evidências para a auditoria.
Após compreender os critérios de certificação, é necessário avaliar as operações existentes em relação a esses critérios. Isso deve envolver uma auditoria interna para identificar áreas que atendem aos requisitos e aquelas que precisam de melhorias para estar em conformidade.
Com base na avaliação da conformidade, as operações podem precisar implementar medidas corretivas para abordar quaisquer lacunas identificadas em relação aos critérios de certificação. Isso pode incluir atualizações de políticas, procedimentos operacionais ou investimentos em infraestrutura.
Uma vez que as operações estejam prontas, é hora de solicitar uma auditoria de certificação com um organismo credenciado. Durante a auditoria, os auditores revisarão as práticas e procedimentos para verificar se atendem aos critérios de certificação. Lembre-se, esta é uma oportunidade de melhoria e não uma chuva de críticas. É importante ter uma visão ampla e responsável do seu negócio.
Após a auditoria, o organismo certificador revisará os resultados e determinará se as operações atendem aos requisitos de certificação. Se todas as condições forem cumpridas, a certificação será concedida. Mas o trabalho não acaba aí.
Uma vez obtida a certificação, é importante continuar monitorando e mantendo os padrões estabelecidos para garantir a conformidade contínua e a renovação da certificação anualmente. Melhoria contínua é um compromisso que vale a pena incluir nos seus valores, pois é um requisito da norma. Lembrando que atividade certificada é uma validação para uma atividade segura, mas não isenta a necessidade contínua de monitoramento e não exclui a possibilidade de fatalidade.
Osvaldo Esterquile Júnior
Moderador
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Segurança/Aventura Natural

Tirolesas – Porque um bom projeto técnico e manutenção frequente são fundamentais
  • 24/04/2024
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Cada vez se fala mais em experiências no turismo, e um bom exemplo de atividade que promete diversão garantida é a tirolesa, onde o praticante é preso com mosquetões a uma cadeira de alpinismo, e se desloca de um local a outro por um cabo.. Há também as tirolesas em que o praticante apenas segura em uma manopla e deslisa até a água.

Além de inclusiva, vivenciando a experiência, o participante curte a adrenalina e as belas paisagens que só a tirolesa pode proporcionar. Mas ao que devemos nos atentar em relação à segurança deste tipo de atividade?

Antes de tudo, é crucial que os equipamentos estejam em perfeitas condições, desde as cordas até os mosquetões e arneses. Além disso, os operadores devem ser treinados e certificados para garantir uma operação segura. O uso do capacete é obrigatório, e o pessoal que opera o equipamento deve ser qualificado. Os usuários também devem seguir todas as instruções fornecidas pelos operadores, incluindo o uso correto dos equipamentos de segurança e a posição adequada durante a descida. Peso máximo, altura mínima e demais
detalhes devem estar visíveis. Mas é importante lembrar que a segurança em tirolesas começa na instalação.

É fundamental que esta seja realizada por profissionais qualificados, seguindo as normas de segurança específicas para esse tipo de atividade. Os pontos de ancoragem devem ser escolhidos com cuidado, levando em consideração a resistência do solo e a estabilidade da estrutura.

As cordas devem ser de alta qualidade e adequadamente tensionadas para evitar oscilações excessivas durante a utilização. Também é importante realizar inspeções regulares para verificar possíveis desgastes nos materiais e reparar qualquer dano que possa vira a ocasionar um acidente.

É necessário que a atividade tenha um projeto técnico assinado por profissional habilitado, e é dever da direção do local que oferece a atividade ter à disposição dos órgãos de fiscalização a ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) do Projeto assim como ART de Operação e Manutenção, assinada por um Engenheiro.

O ideal é que o projeto já contenha uma orientação de manutenção frequente e que estas orientações sejam cumpridas. Inspeções regulares e manutenção preventiva são essenciais para garantir a integridade estrutural das plataformas de lançamento e de chegada, bem como das próprias linhas de tirolesa.

Apenas com atenção a estes detalhes, a descida pode ser segura e a diversão realmente garantida.
Osvaldo Esterquile Júnior
Moderador
Osvaldo Esterquile Júnior
Segurança/Aventura Natural

Excesso de confiança e perigo - uma linha tênue
  • 05/04/2024
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O caso de um guia de turismo, de 36 anos, que foi atingido por um relâmpago enquanto acompanhava um grupo até o alto da Pedra da Gávea, no Rio de Janeiro, faz pensar que por mais experiente que um guia seja, ele também não está livre de ser vítima de um acidente de causa natural.

No total, o passeio na Pedra da Gávea dura duas horas de subida e outras duas horas na descida, e alterna entre trilha e uso de corda de rapel. Com tempo nublado, o guia e o restante do grupo decidiram prosseguir com a atividade, quando a chuva chegou de repente. Neste caso, os 10 anos de experiência do guia não evitaram que sofresse um acidente.

O papel do guia de turismo é justamente garantir que a operação da atividade seja realizada de forma segura e cabe a este profissional também antecipar situações potencialmente perigosas. Não compete ao turista a tomada de decisões que afetem diretamente a segurança do grupo.

A ABNT NBR ISO 21102 é uma norma técnica que estabelece diretrizes para o turismo de aventura, mais especificamente em relação à competência do pessoal líder. Essa norma define os requisitos e as competências necessárias para os líderes que conduzem atividades de turismo de aventura, visando garantir a segurança e a qualidade da experiência para os participantes.

É essencial também que os participantes estejam bem-informados sobre os riscos envolvidos nessas atividades e saibam como se preparar e agir em diferentes situações. Cabe ao guia fazer com que os participantes compreendam quando a atividade não tem condições de ser levada adiante por força maior. Além disso, é importante incentivar uma cultura de segurança entre os participantes, incentivando a comunicação aberta e a colaboração em equipe, e os operadores turísticos devem estar preparados para responder prontamente e eficazmente a quaisquer preocupações.

Na ocasião do acidente com o guia, o Parque Nacional da Tijuca esclareceu que a Pedra da Gávea não possui para-raios por ser um ambiente natural remoto, e disse ainda que “Em dias com chuvas acompanhada de trovões e raios, não é recomendado que se faça caminhada, trilha, escalada e/ou outra atividade a céu aberto devido aos riscos que naturalmente existem nesses ambientes abertos”.

A quem cabe a segurança do visitante? Até onde vai a autonomia do guia e do visitante? Estas questões precisam estar claras entre operadores e administração dos locais. Isso pode incluir a realização de briefings de segurança antes do início da atividade, a demonstração do uso adequado de equipamentos de proteção individual e até o cancelamento da atividade caso necessário.

Antecipar cenários possíveis e determinar os procedimentos que devem ser realizados em cada caso, bem como treinar a equipe para emergências é fundamental para os locais, por sua vez. Essa abordagem proativa é essencial para garantir que todos possam desfrutar dessas atividades de forma segura e gratificante.
Edson Moroni Vicente Cardoso Marques
Marketing

96 milhões de observadores de aves nos Estados Unidos - Um mercado gigante no turismo
  • 01/03/2024
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Mais da metade da população dos Estados Unidos com 16 anos ou mais, realizou observação da vida silvestre em 2022.

De toda a vida selvagem nos Estados Unidos, as aves foram o maior foco dos observadores de vida silvestre entrevistados em 2022. Aproximadamente 96,3 milhões de pessoas observaram aves ao redor de casa e em viagens em 2022. Uma grande maioria, 95% (91,1 milhões), observou aves selvagens ao redor de casa, enquanto 44% (42,6 milhões) fizeram viagens fora de casa para observar aves selvagens. Os participantes tiveram uma média de 78 dias de observação de aves em 2022, com 67 dias para observadores ao redor de casa. Observadores fora de casa tiveram uma média de 34 dias.

63% de todos os dólares gastos em 2022 em recreação relacionada à vida silvestre foram devidos à observação da vida silvestre, cujos participantes com 16 anos ou mais gastaram US$ 250,2 bilhões, uma média de US$ 2.188 por pessoa. 67% de todos os observadores de vida silvestre gastaram dinheiro em seu hobby.
Os observadores de vida silvestre gastaram US$ 42,1 bilhões em viagens para realizar suas atividades. Isso representa 17% de seus gastos totais relacionados à observação da vida silvestre.

Além desses dados, outra plataforma que nos ajuda a compreender melhor sobre o segmento de aviturismo (observação de aves) e que mostra uma visão macro do mercado norte americano é o ebird, que consiste em uma plataforma de ciência cidadã, onde os observadores de aves, podem realizar suas listas de observação de aves e agregar fotos,vídeos e sons das aves. São quase 700 mil usuários cadastrados nos Estados Unidos na plataforma que tem como objetivo observar aves.

Nessa breve análise podemos entender um pouco melhor sobre o mercado de turismo de observação de aves e vida silvestre nos Estados Unidos, como um dos principais países emissores do público. O Brasil é sim a potencial no turismo de vida silvestre e poderá se tornar do turismo de observação de aves, com 1971 espécies de aves, diversos biomas e prestadores de serviços especializados! Esse artigo tem como objetivo infomar e mostrar ao gestores públicos e privados o tamanho do mercado de turismo de observação de aves nos Estados Unidos!

Fonte: US Department of the Interior, US Fish and Wildlife Service, “National survey of fishing, hunting, and wildlife-associated recreation, 2022.
Ronaldo Flaviano de Souza Junior
Moderador
Ronaldo Flaviano de Souza Junior
Gestão de Destinos

Preservação dos Ecossistemas: O Poder da Comunidade na Conservação Ambiental
  • 28/02/2024
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A preservação dos ecossistemas não é apenas uma missão científica, mas um compromisso que floresce quando a comunidade local se torna parte ativa desse esforço.

Um exemplo notável é o Movimento Mundial de Limpeza, que mobiliza voluntários em todo o mundo para limpar praias, rios e áreas naturais. Essa iniciativa não apenas restaura a beleza natural, mas também fortalece o senso de responsabilidade ambiental entre os participantes.

Comunidades que se envolvem na preservação dos ecossistemas muitas vezes implementam práticas sustentáveis em seu cotidiano.

Ao engajar a comunidade, surgem oportunidades para programas educativos. Iniciativas como trilhas interpretativas, palestras e oficinas promovem a compreensão dos ecossistemas locais.

O conhecimento adquirido incentiva a tomada de decisões conscientes, como escolhas de consumo mais sustentáveis e a participação em projetos de reflorestamento.

Nos comentários, compartilhe suas ideias sobre como a comunidade local pode desempenhar um papel ativo na preservação dos ecossistemas.

Ao unir esforços, podemos transformar cada bairro em um bastião da natureza, garantindo um futuro mais verde e equilibrado para todos.

Que a discussão nos inspire a ações concretas, tornando-nos verdadeiros guardiões do nosso ambiente.
Sebrae

Polo SEBRAE de Ecoturismo

Uma iniciativa do Sebrae para fortalecer as atividades econômicas por meio Ecoturismo e o Turismo de Natureza nos destinos do Brasil.

Contato

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